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Máquina do tempo.. uma autêntica vergonha!

Há muito tempo que eu tinha esta ideia na minha cabeça, mas se por um lado a curiosidade era muita, por outro lado tinha algum receio (pelos vistos com razão) que me desse uma enorme vergonha depois de fazer esta viagem no tempo. Então, a ideia era simples, percorrer discos externos, DVD’s antigos e mesmo a web para ver a evolução da minha presença online e da imagem que eu apresentava aos meus potenciais clientes e diga-se de passagem, que vergonha!

Eu sei que há 10 anos era tudo muito diferente, o estilo de design era diferente, os cuidados eram outros, eu estava no início da minha carreira e tudo o que eu aprendi foi por mim, a praticar, a ler e a conversar com outras pessoas, mas realmente os resultados eram muito muito maus!

Então, vou fazer aqui uma espécie de viagem no tempo, com as imagens (logotipos) que eu usei desde os primórdios da minha presença online.

O primeiro que encontrei foi este, [ironia mode on] fantástico, cartão de visita, com informações super pertinentes, um design bastante dedicado e nada de muitos efeitos! [ironia mode off]

 

Curiosidade: os contactos ainda estão todos disponíveis, tanto o número de telefone é o mesmo, como o email ainda é usado diariamente !

Posteriormente e porque era extremamente importante ir renovando a nossa imagem online, criei algo que usei durante longos anos (uns 3 ou 4 ao todo), agora já com mais cuidado na criação de uma imagem uniforme e sem grandes “detalhes” e floreados.

 

A verdade é que desde essa altura começou a ser evidente para mim que dada a minha pessoa e a minha dificuldade em me identificar com um único tipo de elemento ou imagem, o meu brand seria sempre baseado em lettering. Realmente as versões seguintes foram apenas isso mesmo, outras opções de lettering, mas que se baseava quase sempre no mesmo conceito. Mas apesar de eu ter esta ideia, a evolução seguinte fugiu completamente a isso!

O passo seguinte foi a introdução de novas áreas de trabalho, novos serviços e com isso veio também uma espécie de “necessidade” de distinguir essas mesmas áreas de trabalho sempre que me apresentasse aos potenciais clientes. Depois de muitos testes, de várias experiências, de muitos conselhos de outras pessoas, surge uma imagem com 3 versões, cada uma delas a adaptar-se à área de trabalho.

Curiosidade: a minha ligação à cor laranja era tanta que na maior parte dos trabalhos eu colocava o logo principal e deixei de usar as outras versões, por isso esta imagem foi usada pouco tempo!

Era evidente para mim que o uso dos símbolos não estava a funcionar e precisava urgentemente de uniformizar toda a minha imagem. Estávamos agora em 2015 e a minha necessidade de simplificar e levar tudo ao minimalista começou a ser enorme. Então surge o logo que usei durante praticamente 2 anos:

Estamos a chegar ao final da linha e a máquina do tempo regressou agora a 2017. Ano este que considero como o ano da mudança, o ano em que eu mais me mudei a mim mesma, em que mais escolhas fiz, em que mais alterações fiz e com isso também senti necessidade de transpor essas mudanças para o meu lado profissional. Mas desta vez a minha ideia foi exactamente contrária à que defendi durante 10 anos.

Agora era imperativo para mim ligar a minha vida pessoal ao meu lado profissional, era importante para mim transpor um pouco da minha pessoa no meu trabalho e para isso era importante que a minha imagem, o meu logótipo, tivesse algo muito muito pessoal e chegou o momento de refazer toda a minha imagem, lançar tudo novamente e abraçar um novo projecto que estou a adorar comandar.

Quando comecei a idealizar o meu novo brand só tive 2 dúvidas, nomeadamente no “símbolo” a usar. Haviam duas opções que me descreviam, que me refletiam e eu estava na dúvida de qual delas usar. Houve alguém que me ajudou imenso neste processo e que ouviu todas as palavras para defender uma ideia e para defender a outra ideia, a essa pessoa eu tenho muito a agradecer porque foram dias penosos, que eu sei que sou chata como tudo nisto! Depois de alguns dias a digerir esta situação, cheguei à conclusão que sempre que eu falava com alguém sobre este assunto eu passava “10 minutos” a defender uma das ideias enquanto a outra em apenas “2 minutos” conseguia-o fazer. Percebi que uma delas era muito mais importante para mim, era muito mais eu. Se quiserem saber um pouco mais sobre este processo, leiam o post anterior.

Esta é a minha imagem actual e com a qual eu vou trabalhar durante muito tempo certamente, porque esta sim é a imagem com a qual eu me sinto completamente confortável ao apresentar aos meus clientes!

Curiosidade: o laranja continua a ser a minha cor de eleição, mas há mudanças que são precisas e neste ano de mudanças constantes, em que muitas vezes olhei para o mar e refleti sobre todas elas, era “obrigatório” para mim que a minha imagem refletisse isso!

 

Publicado em:Geral

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